8 de maio de 2010

Eis a transição...

Depois de meses sem escrever, estou de volta. E tomara que seja com muito gás. Afinal, o tempo tem sido cruel comigo. Não tem dado tempo de quase nada. Só trabalhar, comer e dormir, um pouco. Então, vamos lá...
Transição. Essa é a palavra. Tanto para o blog quanto para mim. Estamos no quinto mês do ano e eu nem pude compartilhar o que aconteceu nos quatro anteriores. Formei-me no fim do ano. Monografia defendida, aprovada e o fim das atividades acadêmicas. Entrei o ano com uma única coisa: medo. Medo de tudo. Do ano novo, do que vinha pela frente, de não bater as metas e por aí vai...Mas o medo maior era de ficar sem emprego. Imagina, uma jornalista recém-formada no mercado. Pânico total. Eis que as portas se abriram logo na segunda semana do ano. Uma oportunidade, fruto de um esforço lá trás! Recebi uma proposta qual até hoje estou desfrutando dela. E pretendo desfrutar por muito tempo. Afinal, tem sido uma experiência incrível para mim. Trabalhar em TV é algo que sempre quis pra mim. Sempre gostei de assistir TV, fiz jornalismo por causa do veículo, meu primeiro estágio foi em TV e é nela que quero trabalhar sempre. Ah, meu primeiro emprego na área é em TV. A experiência de ser produtora é incrível! Estou adorando mesmo com toda responsabilidade em cima de você. Mesmo trabalhando até de madrugada ou nem dormir pensando naquele programa que ainda não fechou. Mas eu fiz essa escolha. De ser jornalista! E os caminhos estão me levando para a TV. E trabalhar neste veículo é uma responsabilidade gigantesca. Aos poucos, estou ganhando prática e experiência em todos os sentidos. Pouco depois, foi a colação de grau. Emoção demais! Quatro anos de luta foram comemorados em alto estilo com a família e amigos. Momentos únicos aqueles que vivi naquela quinzena de março.
A transição
Bom, depois de tanto discurso, vamos ao assunto. A transição a que falo é a mudança de estudante/estagiário para jornalista/profissional. No período de estágio, durante a faculdade, tudo é permitido. Até errar. Você pode faltar no trabalho, pode chegar atrasado, pode esquecer de executar alguma tarefa, pode fazer minutos a mais de café, pode ficar além do horário (mesmo que seja fazendo pesquisas), pode errar. Não que seja correto fazer isso, mas é permitido porque você é estagiário. Está ali para aprender, além de aliar prática e teoria. Quando você é profissional, formado, a coisa muda de figura. Na verdade, o profissionalismo começa no banco da faculdade. É desenvolvido e também exercido nos estágios. E colocado efetivamente em prática quando forma-se. Ser estagiária e profissional ao mesmo tempo foi difícil pra mim. No começo do ano, ainda estagiária, já era profissional e assinava produção de um programa. No início é meio louco, mas depois se ajusta. Porém, isso te desgasta de um tanto pela cobrança feita em cima de você. Não é formado, ainda atua como estagiário mas deve agir como profissional. Mas valeu a pena! O que tenho colhido são frutos plantados há dois anos. Ou melhor, ao longo desses 22 anos.
Para não cansar, o post acima é a continuação de transição...

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